fotografia©Joana Levi
RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS
TERRA BATIDA
ANA RITA TEODORO: 31 Ago – 4 Set / 19 – 23 Out
VERA MANTERO: 12 – 16 Out
Terra Batida é uma rede de pessoas, práticas e saberes em disputa com formas de violência ecológica e políticas de abandono. O conhecimento singular e local de conflitos socioambientais, aliado à acção em rede, convocam resistência aos abusos extractivos e também pedem cuidado: para especular e fabular, para construir visões e vidências sensoriais entre mundos exauridos e exaustos.
Em 2020, Terra Batida enreda intervenientes das áreas da dança, cinema, performance, artes visuais com investigadorxs, cooperativas e activistas nas regiões de Ourique, Castro Verde, Montemor-o-Novo, Aveiro, Ílhavo e Gafanha da Nazaré. Parte-se do acompanhamento de contextos específicos em Portugal para pensar e operar em múltiplas escalas. No contexto alentejano, discute-se desertificação, agricultura superintensiva e a concomitante extracção de trabalho migrante, minas desactivadas e tóxicas, mares de estufas litorais, a falta de água e de gente, a conservação de espécies e outras formas de resistência comunitária. Na região de Aveiro, problematiza-se a erosão acelerada da linha costeira, o tráfego portuário, a subida do nível dos mares e a indústria de celulose. Estes problemas são matéria de conflitos sociais, raciais e interespécie.
Ana Rita Teodoro e Vera Mantero são duas das participantes da rede.
Terra Batida
Ana Rita Teodoro
“Leitura de Seres Vegetais”
Coreografia: Ana Rita Teodoro
Interpretação: Alina Folini
Proposta rede “Terra Batida”: Marta Lança e Rita Natálio
Desenho de luz e direcção técnica: Leticia Skrycky
Produção executiva: Claraluz Keiser (Parasita)
Co-produção: Alkantara
Apoio: Câmara Municipal de Ourique, Câmara Municipal de Lisboa, Câmara Municipal de Aveiro, Governo de Portugal – Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes
Residências: Monte das Doceitas, Espaço do Tempo, Alkantara, Estúdios Victor Córdon, 23 Milhas, Not a Museum, Casa da Dança