Com GIO LOURENÇO
Lab/ Performance
23 a 27 de junho 2025, das 18h às 22h
Performance (mostra do processo): 28 de junho, 20h
Local: CASA DA DANÇA
Destinatários: Profissionais e interessados em artes performativas com experiência em práticas corporais.
Número máximo de participantes: 15
Participação gratuita.
Inscrições através do formulário disponível aqui a partir de 19 de maio.
Foto:@José Manuel Teixeira
PRÁTICAS DE CORPO SÓNICO
“Partindo da minha prática de danças urbanas, como o Kuduro, Afro House, Popping, Breakdance, Krumping, e a criação de uma dramaturgia que parte do corpo para a palavra, partilho neste Lab/ Performance as metodologias que tenho vindo a desenvolver.
A relação entre o corpo, o movimento, o sónico e o verbal no processo de criação são os elementos estruturantes que vamos experimentar através de exercícios práticos.
Neste laboratório procuro propor um corpo em exaustão e a exploração de textos a partir deste cansaço. Textos com ritmo de 140 BPM (batidas por minuto), batidas de Kuduro desenvolvidas no corpo de cada participante. Os movimentos básicos partem sempre de passos de Kuduro e se transformam em outras danças, como Popping, Krumping e Breakdance. Utilizaremos muitos movimentos de pé em que no Kuduro chamamos toques de pernas, e não passos de dança, todos esses toques são criados através de uma coreografia de texto e movimento associado ao corpo em situação de exaustão. Será um laboratório intenso onde o campo coreográfico de um ator ou um bailarino já é híbrido.” Gio Lourenço
GIO LOURENÇO (Luanda, 1987). Ator/Performer. Cresceu em Portugal, formado em “Teatro e Animação” (2001), pela CERCICA (Cascais). Em 2016, fez estudos em Dança, no c.e.m. – centro em movimento, como bolseiro do Centro Nacional de Cultura. É fundador e ator residente do Teatro GRIOT. Em teatro, como ator trabalhou com Zia Soares, Rogério de Carvalho, Nuno M. Cardoso, Bruno Bravo, António Pires, João Fiadeiro, Hélder Costa, Paula Diogo, José Carretas, Amélia Videira e Genoveva Faísca.
Em dança/ performance destaca as colaborações com Ana Rocha, Filipa Francisco, Sofia Neuparth, Vânia Doutel Vaz e Calixto Neto. Como criador, desenvolveu “PRETA”, apresentada na 17º Bienal de Veneza (2021), no âmbito do projeto “Space of Others” de Afaina de Jong. Colaborou com Sofia Berberan, em “Memória Botânica”, para o catálogo Exploratorium, no âmbito, também, da 17º Bienal de Veneza. Em 2022, participou, como intérprete-coreógrafo, no projeto “Charging Change” de Michelle Eistrup (artista visual), apresentado na Documenta15 (Cassel, Alemanha).
Criou e interpretou o espetáculo “Boca Fala Tropa”, em 2022, estreado n’O Espaço do Tempo e apresentado no Alkantara Festival, sendo destacado como um dos melhores espetáculos de Dança, desse ano, pelo jornal Expresso. Foi selecionado, ainda, para PT.23 (Portuguese Plataform For Performing Artist).