8 ABRIL 2022, 17h

  • CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE DE CACILHAS - Ponto de Encontro

ONE SHOT - partilha da oficina/performance + Conversas

MARK TOMPKINS – A BELA ASSOCIAÇÃO

 

ONE SHOT e Conversas “Arte e a Floresta” integram o projeto A Floresta Invisível d’A Bela Associação, em parceria com a Casa da Dança.

17h00 – Performance com participantes da oficina ONE SHOT – COMPOSIÇÃO EM TEMPO REAL e grupo de alunos de percussão africana da BangBang Percussões.

19h30 – Conversas “Arte e a Floresta” com Mark Tompkins, Carlota Lagido e Mariana Tengner Barros

ENTRADA GRATUITA

Mark Tompkins – Bailarino, coreógrafo, cantor e professor norte americano, fundou a Companhia I.D.A. em 1983. Ao longo dos anos, a sua forma de fabricar objetos performativos não identificados misturando dança, música, canção, texto e vídeo tornou-se sua marca registada. Solos, peças de grupo, concertos e performances improvisadas fazem parte deste percurso iniciado nos anos 70, e com a cumplicidade do cenógrafo e figurinista Jean-Louis Badet desde 1988. A sua paixão pela composição em tempo real leva-o a colaborar com bailarinos, músicos, desenhadores de luz e produtores de vídeo. Reconhecido pelos seus ensinamentos, ele viaja pelo mundo. Em 2008, recebe o Prêmio de Coreografia SACD pela sua obra (Sociedade de Autores Dramáticos Compositores).

Fascinado pelos atritos e ressonâncias entre o alto e o baixo entretenimento, as suas performances são inspiradas em formas populares como music-hall, musicais, burlesco e ambivalência de gênero. Ele também canta e dança nos concertos de Sarah Murcia e músicos, colabora com a coreógrafa portuguesa Mariana Tengner Barros, e desde 2016 com Meg Stuart e Gilles Toutevoix numa série de performances improvisadas e um livro, ONE SHOT diálogos sobre composição em tempo real para ser publicado em Maio de 2022 na Editions l’Oeil d’Or.

Fotografia: Catia Barbosa

 

ONE SHOT – Ao improvisar, cada artista trabalha simultaneamente em muitos níveis diferentes de percepção; ouvir, observar, sentir, agir, reagir a si mesmo e aos seus parceiros num determinado espaço e tempo. A arte da improvisação reside na capacidade de cada executor de permanecer aberto à riqueza de impulsos internos e externos e de receber, processar e propor material num fluxo ininterrupto de feedback. Como evitar a sobrecarga, como estar ativamente atento, como não fazer “nada” e ainda assim agir? Todos os sentidos estão ativos o tempo todo e micro-mudanças ocorrem constantemente. A pessoa também faz escolhas conscientes para mudar*, ou trocar. Inibir ou permitir que um sentido predomine diminui ou aumenta os outros. Fazer uma ponte*, ou conectar duas ou mais sensações, facilita a mudança. A atenção ao fluxo – corpo, respiração, espaço, som, luz, pessoas e objetos – cria potenciais* do que pode acontecer. A mudança mantém a dança viva.

Conversas “Arte e a Floresta”

Com Mark Tompkins, Carlota Lagido e Mariana Tengner Barros

Ciclo de conversas “A Arte e a Floresta” da Floresta Invisível Almada, com artistas convidados cujas práticas passam por uma grande dedicação à Natureza. As conversas terão um formato entrevista e serão documentadas em áudio e vídeo (podcast e streaming) disponibilizadas nos canais de youtube, mixcloud e soundcloud d’A Bela e da Rádio Ophelia. Inicia com Mark Tompkins às 19h30 e às 21h com Carlota Lagido, com moderação de Mariana Tengner Barros.