1 ABRIL 2022, 19h

  • CASA MUNICIPAL DA JUVENTUDE DE CACILHAS - Ponto de Encontro

A Força do Invisível: poder no movimento - partilha final da residência

HELENA DAWIN e TELMA JOÃO SANTOS

 

Coordenação: Rede More Associação Cultural

Artista/Coordenadora local: Mariana Tengner Barros

Partilha das pesquisas artísticas de Helena Dawin e Telma João Santos selecionadas para as Residências Temáticas Internacionais (RTI), uma iniciativa da Associação Rede More, que tem como objetivo estabelecer uma relação com a comunidade local através de trocas artísticas. Em Almada, a RTI 2022 foi coordenada por artista residente em Almada, Mariana Tengner Barros com tema “A Força do Invisível: poder no movimento”

 

Casa da Dança/Casa Municipal da Juventude de Cacilhas: ENTRADA GRATUITA

Continuação da partilha e feedbacks com jantar na Casa do Burrikórnio (Morada: Avenida Aliança Povo M.F.A 7C). O jantar vegetariano tem um custo de 3 € e é necessário reservar pelo email: info@rede-more.pt até final do dia 31 de Março.

 

Fotografia: Mariana Tengner Barros

Informações: info@rede-more.pt

 

 

Helena Dawin

Na RTI – Almada, acolhemos a investigação da Helena Dawin sobre “vestígios invisíveis”

“Será que os vestígios formam a interface do surgimento do sentido e do não-sentido? Será que ligam os nossos signos e sinais com a fisicalidade e a materialidade do mundo? São descobertos vestígios ou são produzidos no acto de ler?” Seguindo as questões da filósofa Sybille Krämer

O vestígio, o visível do invisível. Através do vestígio conseguimos colocar-nos no lugar do que já não está aqui, conseguimos adaptar um outro olhar.

A memória invisível da dor, a dor invisível da memória. Qual é o vestígio da memória no corpo?

 

Telma João Santos

Auto-Re-A, projeto a ser desenvolvido ao longo de 2022, assenta em duas premissas/questões a serem desenvolvidas: onde está o corpo no contexto de uma comunicação científica? onde está o pensamento abstrato no corpo em improvisação? como germinar uma paisagem performativa interseccional centrada no que é invisível por entre ambas?
Apresento-me, represento-me, enfrento possibilidades de existência perante o(s) outro(s). Como investigadora nos cruzamentos entre matemática e performance e como perfomer, interessam-me os estereótipos metodológicos e estéticos associados a cada área de pesquisa e ação, propondo diferentes abordagens onde eles se intersectam e geram desconforto, tensão. A partir de um contexto autobiográfico, apresento uma conferência por entre o cálculo das variações e os estudos da performance como ferramentas, a partir de material autobiográfico. São estabelecidas várias ações de um corpo que se apresenta e representa e auto constrói, em constante tensão com um corpo que discursa e “pensa” em tempo real. Construo um universo especializado com contornos cliché, propondo processos de investigação como ferramentas performativas e não explicativas, os materiais precários como ferramentas desestabilizadoras de expectativas e a performance como lugar de fronteira.
Construo assim uma performance que é também a tensão entre o que se ouve, o que se vê e o que se perceciona que pode ser visto a partir de outra perspetiva inacessível.