Homem Torto é um solo de dança de Eduardo Fukushima criado em 2013 para a sala Cenacolo Palladino, um antigo refeitório de monges renascentistas na Fondazione Giorgio Cini em Veneza, Itália. A peça foi recriada em 2014 para espaços alternativos que formam uma passarela onde a dança passa aos olhos, onde é passagem. É uma dança que acontece na ação de andar e quase cair, é uma caminhada em constante desequilíbrio. É a insistência no movimento em múltiplas direCções em conflito e a tentativa de unir opostos como a dureza e a leveza, a fragilidade e a força, o pequeno e o grande, o feminino e o masculino, o velho e o novo, movimentos fluidos e cortados, desenhados e vibracionais, rápido e lento, o equilíbrio e o desequilíbrio, o estar perto e longe do público.
Eduardo Fukushima – Trabalha como bailarino, coreógrafo e professor. É graduado em dança pelo curso de Comunicação das Artes do Corpo na PUC- São Paulo. Apresentou Homem Torto em diversas cidades do Brasil e também na América do Sul, Europa e Ásia, em importantes festivais como: Tanz im August em Berlin, Dance Umbrella em Londres, Dañs Fabrik em Brest, Projeto Brasil em Dresden, Dusseldorf e Frankfurt, no Rolex Arts Weekend, em Veneza, Bienal Sesc de Dança em Campinas, dentre outros. Homem Torto recebeu o prêmio Denilto Gomes em 2014 em São Paulo. Fukushima foi premiado pela Rolex Mentor & Protégé Arts Initiative 2012-2013, residindo por um ano em Taipei, Taiwan junto a Cloud Gate Dance Theatre e seu fundador Lin Hwai-Min. Colabora com a companhia Okazaki Art Theatre do Japão, dirigida por Yudai Kamisato. Atualmente colabora com Beatriz Sano no dueto O QUE MANCHA e vem dirigindo filmes de dança, dentre eles: Caderno de Artista para o Centro Cultural São Paulo, Homem Torto em vídeo dança para o Festival Loft no Chile e 1 pra 1 para o Espaço Sergipe Arte Psicanálise e Cultura em São Paulo.